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terça-feira, 28 de março de 2017

O ASSASSINATO DE JESUS - I

O assassinato de Jesus - I

Por: LUIZ ANTONIO DUARTE

O mundo está cheio de verdades relativas, cujas validades estão mais ou menos vinculadas às questões religiosas, políticas e sociais. No entanto, somente a verdade absoluta, sem vinculações com os interesses seculares, deverá libertar o homem que tiver condições de conhecê-la. É o que garantiu Jesus de Nazareth, o Cristo de Deus quando mostrou o verdadeiro caminho, o caminho da verdade para a verdadeira vida.
A vida de Jesus, conforme opinião de um escritor, jornalista e historiador britânico, Paul Bede Johnson, educado dentro da Universidade de Oxford, Paul Johnson, foi um tremendo fracasso.
Esta dedução decorre da constatação que o Mestre Nazareno, em vida carnal, não foi capaz de angariar a confiança plena dos seiscentos que o acompanharam, nem dos setenta e dois que o seguiram e nem dos doze escolhidos para serem seus discípulos, sendo que um deles o traiu e os outros onze debandaram tão logo ele foi preso.
Porém, apesar do suposto fracasso em vida, o mesmo Paul Johnson reconhece que depois da morte ele se transformou no maior sucesso de todos os tempos!
Muitos livros foram escritos sobre a vida de Jesus de Nazareth. Entretanto, poucos livros dedicaram uma atenção especial ao seu julgamento e muito menos abordaram os seus aspectos legais. Mas existem, em todos, insinuações de que o “julgamento não passou de justiça travestida e a crucificação de assassinato judicial” como enfatizou Haim Cohn, professor de História do Direito Penal e de Filosofia Penal da Universidade Hebráica de Jerusalém e da Universidade de Telavive.
Já Ruy Barbosa, o maior e melhor Advogado do Brasil, asseverou que “por seis julgamentos passou Cristo, três às mãos dos judeus, três às mãos dos romanos, e em nenhum teve um juiz. Aos olhos dos seus julgadores refulgiu sucessivamente a inocência divina, e nenhum ousou estender-lhe a proteção da toga.” Porque, enquanto o dever não se fizer presente na consciência dos que estão investidos do múnus público, não haverá no mundo tribunais que possam ser suficientes para abrigar o direito e, principalmente, a justiça.
Em toda a história da humanidade, nenhum julgamento teve consequências tão importantes. Talvez, por isso, o julgamento de Jesus persista produzindo seus efeitos e seus impactos.
Assim, para melhor compreender este acontecimento, é preciso que se faça uma viagem ao passado a fim de que se possa entender um pouco o simulacro de julgamento presidido por Caifás – Sumo Sacerdote designado por Valério, então governador da Judéia, antecessor de Pôncio Pilatos.

(*) Luiz Antonio Duarte é advogado, engenheiro agrônomo, cronista,  membro da Academia Juazeirense de Letras e faz parte do grupo ADVOGADOS PETROLINA.

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