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quinta-feira, 6 de outubro de 2016

‘Lula foi o maior perdedor de todos’ nas eleições

Na edição desta semana, a revista britânica The Economist dedicou uma reportagem às eleições municipais no Brasil. A publicação destacou o alto índice de abstenções. “Embora o voto seja obrigatório, quase um quinto dos eleitores não compareceu às urnas”, diz o artigo. A publicação ressalta que os brasileiros estão cansados dos políticos tradicionais, ao afirmar que “em muitos lugares, as abstenções e os votos brancos e nulos somam mais votos do que os obtidos pelos vencedores”.
A revista também salientou a grande derrota do Partido dos Trabalhadores (PT), sigla da ex-presidente Dilma Rousseff, afastada em agosto, que irá “lutar para recuperar sua antiga influência”. A Economist afirma que o PT perdeu cerca de dois terços das disputas para prefeito que havia vencido há quatro anos, incluindo São Paulo, e que será difícil para o partido emplacar um nome de peso na próxima eleição presidencial, em 2018.
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Segundo a Economist, o clima antipolítico no país se deve tanto à recessão quanto ao escândalo da Petrobras, que afeta um novo político ou empresário a cada semana. “O porta-estandarte do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, um ex-presidente que já foi popular, foi acusado de corrupção”, diz a publicação britânica.
Para exemplificar a aversão dos brasileiros aos políticos, a revista destaca  que os candidatos à prefeitura de Belo Horizonte são um ex-goleiro e um ex-presidente de um clube de futebol (Atlético Mineiro), e que João Doria, “o primeiro a vencer no primeiro turno” em São Paulo, é um empresário e novato na política.
Por fim, a Economist afirma que o resultado das eleições municipais é uma boa notícia para o “impopular presidente Michel Temer”, pois enfraquece a tese petista de que Dilma foi vítima de um golpe, além de o PMDB, partido do presidente, ter se mantido como uma força na política brasileira, apesar de estar envolvido no escândalo do petrolão.
“É difícil vislumbrar um retorno do PT”, finaliza o texto. “Lula, que esperava concorrer à Presidência apesar das acusações e da idade (70), se tornou tóxico para muitos de seus colegas petistas (…) Em uma competição de perdedores, ele foi o maior perdedor de todos”.

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